PIQUETE BARRA DO PIRAJU
Anexo 01
DESFILE TEMÁTICO e NARRAÇÃO 2011
Desfile da entidade :
Nossas Raízes pelo PQT Barra do Piraju: da erva ao chimarrão na casa de Paixão Cortes no pós 1947
Narração: Paulo Pugliero
Coordenadores de Desfile: SILVIO FREITAS e SIMÃO FREITAS
No seu vigésimo quarto desfile o Piquete Barra do Piraju vem à avenida apresentando seu Lema e historiando NOSSAS RAÍZES, e para isso pede licença ao Pai do Universo e à Coordenação Administrativa da Coordenadoria Municipal Tradicionalista para fazer sua apresentação 2011 que se iniciou lá no Parque Léo Durlo.
Somos da entidade campeã 2009 e 2010
Somos nossa história rio-grandense
Identidade: passado-presente e futuro
Somos Caá – Somos a árvore
Somos Yari – Somos a Deusa
Cantemos a Deusa da erva-mate Caá-Yari
Lembremos os índios guaranis
As reduções jesuíticas
Formação – destruição e reconstrução
Somos uma parceria do homem, erva-mate, da cuia, do chimarrão, do cavalo, do arreamento, indumentária
Somos de algum jeito os descendentes dos criadores dos Sete Povos
Somos a realização do Grupo dos Oito
e no meio de tudo
A guerra guaranítica 1754-1756
A morte de heróis anônimos e de Sepé Tiaraju
Somos os próprios farrapos de 1835 a 1845
É pra lá que olhamos
Olhemos para NOSSAS RAÍZES
É hora de cumprir nosso Movimento em movimentos diante das autoridades e a comunidade aqui reunida.
Aqui estamos.
CHEGOU A HORA
1ª. Faixa
Lema da Entidade
PALANQUE DO PASSADO ESTEIO DO FUTURO
Somos Barra, somos o PALANQUE DO PASSADO ESTEIO DO FUTURO desde 15.05.1987.
Cavalarianos abrem o desfile dando um tom de brasilidade, gauchismo e reverência às riquezas de Manoel Viana.
2ª. Faixa
TERRA GAÚCHA – POVO FELIZ
REVIVE A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ
A Comissão Estadual e o Congresso Tradicionalista Gaúcho do MTG propuseram o tema Nossas Raízes . A Milonga "Cantando nossas Raízes" com letra e música de Érlon Péricles e Duca Duarte, é a música-tema dos Festejos Farroupilhas de 2011.
(anexo 2)
3ª. Faixa
ERVA-MATE, REDUÇÕES JESUÍTICAS E INDIOS
MATE É HOSPITALIDADE ... IDENTIDADE
VIVA A LENDA DO CHIMARRÃO
Conta a lenda da Erva-Mate que um velho guerreiro Guarani, pai de Yari, recebeu a visita de um viajante confessando ser enviado de Tupã e pela hospitalidade presenteou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. Há noções de que a erva já iniciava sua história entre os guaranys no século XVI. A tradição do chimarrão é antiga e remete a tradição à história da colonização espanhola. As reduções jesuíticas constituídas entre 1626 e 1641. Há registro histórico de um segundo momento de 1682 a 1756 e neste encontramos a expansão da erva-mate. Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, ... já utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região – chamada cáa. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais. O chimarrão, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal. Obs.: Na língua indígena caiguá – é o nome composto por caá (erva), i (água) e guá (recipiente). Os guaranis chamavam-na de caá-i (água de erva saborosa) e dizem que seu uso fora transmitido por tupã. A palavra mate deriva do quíchua matty que designa a Cuia ou seja, o recipiente. Erva Mate serve como dinheiro – Sete Povos das Missões, ... exemplo pagamento a indíos que ajudaram a construir Montevidéo. Barbosa Lessa em seu livro "História do Chimarrão" diz que índios de Guaíra, atual Paraná, eram mais fortes do que os guaranis, mais alegres e dóceis. Entre seus hábitos, havia o uso de uma bebida tomada em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara. O uso da erva consumida pelos indios guarani e quíchua multiplicou-se com colonizadores, bandeirantes, tropeiros . A erva ajudou a enriquecer Assunção enquanto o chimarrão ganhava às margens do Prata, Buenos Aires, os Andes, chegou a Potosi, enriquecendo os donos do Paraguai. O chimarrão também fez a riqueza dos jesuítas que se estabeleceram no Guaíra, ao sul do Paranapanema e gerou um período de opulência nos Sete Povos, à margem oriental do Uruguai. Chegou a ser proibida no sul do Brasil durante o século XVI, sendo considerada "erva do diabo" pelos padres jesuítas das reduções do Guairá. A partir do século XVII os mesmos incentivavam seu uso com o objetivo de afastar as pessoas do álcool. | <><> >
4ª. Faixa:
DOMINGOS CUNHA – INDIO FREITAS – ADBURGO TOLEDO
MILTON SALDANHA – CAROLINA CORREA – TUTA In Memoriam
O BARRA RECONHECE-OS EM 2011
Uma entidade que chegou aos seus 24 anos numa Cidade de 18 anos, no ano dos 20 anos do plebiscito emancipatório, tem muita coisa a contar. Assim nossos cavalianos homenageiam em nome da atual patronagem e prendado os senhores DOMINGOS CUNHA, INDIO FREITAS e ADBURGO TOLEDO(Seu Bidu) pelos relevantes serviços que prestaram e prestam ao tradicionalismo, ao nosso PQT e Manoel Viana.
Por significativo, somamo-nos aos homenageados da CMT em 2011 MILTON SALDANHA E CAROLINA CORREA e, especialmente, in memoriam ao TUTA, que deixou um vazio no conjunto da história local.
Nossa história é feita pela história de homens e mulheres.
5ª. Faixa:
UM PORONGO DOCE - AMARGO NOSSO DE CADA DIA
CANDEEIRO CRIOULO - RONDA DA CHAMA
CENTELHAS PRA HISTÓRIA DOS GAÚCHOS
A riqueza cultural e histórica nesta viagem tem como penúltima etapa a culminância da década de quarenta – século 20, para a formação da identidade do gaúcho do século XXI.
Foi no ano de 1947 que toda a experiência desde o Partenon Literário em Porto Alegre - 1858, resulta, então, na primeira Ronda Gaúcha no Colégio Julio de Castilhos , o episódio de 5 de setembro com “O Grupo dos 8” e a criação do DTG – Departamento de Tradições Gaúchas.
Entusiasmados com a idéia procuraram a Liga de Defesa Nacional, e contataram o então Major Darcy Vignolli, responsável pela organização das festividade da "Semana da Pátria, e lhe expressaram o desejo do grupo de se associarem aos festejos, propondo a possibilidade de ser retirada uma centelha da "Fogo Simbólico da Pátria" para transformá-la em "Chama Crioula", como símbolo da união indissolúvel do Rio Grande à Pátria Mãe, e do desejo de que a mesma aquecesse o coração de todos os gaúchos e brasileiros durante até o dia 20 de setembro, data magna estadual. Nessa oportunidade, Paixão recebeu o convite para montar uma guarda de gaúchos pilchados em honra ao herói farrapo, David Canabarro, que seria transladado de Santana do Livramento para Porto Alegre.
Paixão Cortes, para atender o honroso convite, reuniu um piquete de oito gaúchos bem pilchados e, no dia 5 de setembro de 1947, prestaram a homenagem a Canabarro.
Como haviam decidido, no dia 7 de setembro, à meia noite, antes de extinto o "fogo Simbólico da Pátria", Paixão Cortes, na companhia de Fernando Machado Vieira e Cyro Dutra Ferreira, retirou a "Chama Crioula", que ardeu em um candeeiro crioulo até a meia noite do dia 20 de setembro, quando foi extinta no Teresópolis Tênis Clube.
Com a Ronda, outros jovens companheiros foram se agregando às comemorações: Barbosa Lessa, Wilmar Santana, Glaucus Saraiva, Flávio Krebs, Ivo Sanguinetti e outros tantos.
Após o sucesso da Ronda, mas principalmente pela decisão tomada em manterem-se unidos para matear e prosear , o que se realizava na casa de Paixão Cortes.
Em 1948 surge o 35 CTG cultuando, valorizando e difundindo a cultura gauchesca e consolidando a identidade do gaúcho, fruto da sua trajetória histórica. O gaúcho é um tipo cultural, formado por inúmeras etnias e aspectos culturais herdados dos índios, espanhóis, portugueses, negros, açorianos, alemães, italianos, poloneses, holandeses ... e mestiços de toda ordem.
6ª. Faixa
NOSSAS RAÍZES 1626 - 1948
ANTES E DEPOIS DOS 7 POVOS DAS MISSÕES
ANTES E DEPOIS DO GRUPO DOS OITO = PAIXÃO CORTES + 7
Carro Síntese
Sete Povos das Missões é o nome que se deu ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis no Continente do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do rio Uruguai.
São Francisco de Borja
A primeira a nascer, fundada pelo padre Francisco Garcia, era uma extensão da redução de Santo Tomé, de onde saíram 195 pessoas. Nela trabalhou o Padre José Brasanelli. Em 1707 esta redução contava com 2814 habitantes. Desta redução nasceu a cidade de São Borja.
São Luiz Gonzaga
Sua origem está na transferência, em 1687, de 2.922 pessoas que antes habitavam as reduções de São Joaquim e Santa Tereza. O Padre Alfonso del Castillo, Superior de todos os Povos, liderou a fundação. O 1º Cura foi o padre Miguel Fernandez. Em 1707 sua população se havia reduzido para 1.997 almas. Foi a origem a cidade moderna de São Luiz Gonzaga.
São Nicolau
Sua população antigamente habitara este mesmo local, na redução fundada pelo padre Roque Gonzales em 1626, mas havia sido expulsa pelos ataques dos bandeirantes de Francisco Bueno. Passaram para a Argentina e fundaram a redução dos Apóstolos, para onde afluíram refugiados também da redução de Tapes. Em 1687 estes povos se uniram e voltaram ao Rio Grande, e refundaram São Nicolau em 2 de fevereiro.
Este renascimento foi marcado por um ciclone e um incêndio, desastres que destruíram boa parte das instalações, incluindo a igreja. Mas logo a redução voltou a se recompor, reconstruindo o templo em pedra sob a orientação do padre Anselmo de la Matta. Chegou a possuir 7.751 pessoas em 1732, e deu origem à cidade de São Nicolau.
São Miguel Arcanjo
Seu primeiro fundador fora o padre Cristóvão de Mendonça, em 1632, que igualmente atacado por predadores bandeirantes, abandonou o local com os índios e se refugiaram em Concepción, no Paraguai. A volta aconteceu em 1687, com o deslocamento de 4.195 pessoas. E três anos já estava quase completa, com a casa dos padres e cem outras para os índios.
Em 1697 São Miguel foi dividida, indo 2.832 pessoas fundar a redução de São João Batista. Em 1707 possuía 3.110 habitantes. A igreja foi obra do padre João Batista Primoli, que de 1735 a 1744 a levantou empregando somente operários indígenas.
Suas ruínas são ainda visíveis nos dias de hoje, pertencentes ao município de São Miguel das Missões, constituindo o mais importante sítio arqueológico de sua natureza no estado, tendo sido declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, junto com outras ruínas no Paraguai, Argentina e Bolívia.
São Lourenço Mártir
Foi fundada em 1690 com nativos de Santa Maria Maior, descendentes dos fugitivos de Guaíra, que se instalaram no local liderados pelo padre Bernardo de La Veja. Em 1731 eram 6.400 os habitantes deste Povo. Seus remanescentes estão localizados em São Lourenço das Missões, no município de São Luiz Gonzaga.
São João Batista
Fundada pelo padre Antonio Sepp, um polímata que dominava a música, arquitetura, urbanismo, relojoaria, pintura e escultura. Foi seguido por 2.832 pessoas oriundas da redução de São Miguel. Os trabalhos na igreja iniciaram em 1708, quando já havia 3.400 pessoas habitando o aldeamento. Sob orientação de Sepp esta redução mostrou alto nível de atividade cultural. Suas ruínas se localizam na cidade de Entre-Ijuís.
Sepp também foi um geólogo e minerador, extraindo o primeiro ferro das Missões, fazendo instrumentos variados e até os sinos da igreja do seu Povo. Sua obra-prima foi o relógio instalado no campanário da igreja que, ao dar as horas, fazia desfilar pelo mostrador os 12 Apóstolos.
Santo Ângelo Custódio
Sua população anteriormente habitara Concepción, passara por Ijuí e por fim se fixou em Santo Ângelo, em 1707, com 2.879 pessoas sob o comando do padre Diogo de Hasse.
O GRUPO DOS OITO
João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes é um dos intelectuais mais conhecidos e influentes do Rio Grande do Sul. Homem de múltiplos instrumentos culturais: escritor, historiador, folclorista, cantor, compositor e bailarino. Profundo conhecedor do folclore gaúcho, foi um dos fundadores do moderno movimento tradicionalista gaúcho.
+ SETE
Antônio João de Sá Siqueira,
Fernando Machado Vieira,
João Machado Vieira,
Cilso Araújo Campos,
Ciro Dias da Costa,
Orlando Jorge Degrazzia e
Cyro Dutra Ferreira.
Após orgulhosa e desafiadora missão, ...procuramos entender – demonstrar as Nossas Raízes, forte na formação da identidade do gaúcho, ... os Coordenadores entregam um mimo à autoridade máxima do município – Prefeita Ione Olarte Caminha e encerram o desfile agradecendo a todos, querendo voltar em 2012.
Manoel Viana, 20 de setembro de 2011.
Silvio Freitas – Patrão
ANEXO 01 - Histórico em 24 fatos
1. Fundação - Entidade tradicionalista fundada em 15.05.1987 ( DOE – 10019 – 4 – A -23/Fevereiro, pág. 17, em 23/02/1988 – Ofício dos Registros Públicos Cláudio Leopoldino Leitão Cidade – Oficial – Claudia Maria Correa Guerra – oficial ajudante – São Francisco de Assis – RS)
2. FINS - Fins Estatutários específicos: Recreativos, sociais e culturais.
3. Lema – PALANQUE DO PASSADO ESTEIO DO FUTURO
4. A primeira patronagem (fundação): Patrão Jesus Caminha de Freitas, Capataz Cláudio Roberto Moraes Soares, Sota - Capataz Moacir Guterres Guareschi, Encarregado das Pilchas Jair Darlan Santos de Freitas, Comissionado Tropeiro Sílvio Giovani Santos de Freitas e Patrão de Honra Domingos Fernandes Alvarez da Cunha;
5. Os 13 primeiros sócios: Domingos Fernandes Alvarez da Cunha, Carlos José Rodrigues da Cunha, Domingos José Rodrigues da Cunha, Jesus Caminha de Freitas, Cláudio Roberto Moraes Soares, Moacir Guterres Guareschi, Jair Darlan Santos de Freitas, Sílvio Giovani Santos de Freitas, Domingos Fernandes Alvarez da Cunha filho, Alcides do Prado Oliveira, Edson Nogara, Claudiomir Moraes Soares, Edson de Lima Baialarde e Leondenir Santos Soares;
6. Sedes – A primeira na fazenda São Pedro da Barra – Piraju - (localidade denominada Estância da Barra – 3º distrito de São Francisco de Assis ), a segunda na Casa de Jesus Caminha de Freitas à rua José Maria Machado e a , atualmente, na rua Honório Lemes, 1123 (Sede própria);
7. Hierarquia sindical – Tem matricula no MTG – nº 1435, pertencendo a 10 RT; filiado à Coordenadoria Municipal Tradicionalista desde 09/10/2002;
8. Rodeio Tiro de Laço – A entidade realizou em 28 e 29 de dezembro de 2002, na sede social do senhor Otacílio Biscaíno, um Rodeio de Tiro de Laço, modalidade de trio; Rodeio de tiro de laço Vaca Mecânica em 11.09.2011 na sede campeira Romeu Renz.
9. TRUCO – Realizou importante Torneio de Truco, de trio, na sede social, dia 18/9/2004;
10. Eventos Singulares I - idealizou e realizou em 2003 o I ENCONTRO DE PRENDAS E EX-PRENDAS DA NOSSA HISTÓRIA. O evento está na 9a edição e aconteceu no dia 16.09.2011;
11. Eventos Singulares II - Idealizou e realizou o SEMINÁRIO SOBRE TRADICIONALISMO em 15/5/2004 com palestras de Cabo João Fontoura, Deniz Biscaíno, Luiz Olmiro Lamberti e Jocelaine Garaialdi; Em 8/6/2003 Deniz Biscaíno palestrou ao departamento Jovem do Piquete.
12. Eventos Singulares III – O piquete Barra do Piraju participou em 02.9.2007 do I Ibicui da Arte e Cultura Gaúcha, em Manoel Viana na modalidade Declamação Juvenil com a 1a. prenda Adulta Sibeli Rodrigues.
13. Ex- Patrões: Jesus Caminha de Freitas e Jair Darlan dos Santos de Freitas;
14. Ex-Patrões de Honra: Dr. Domingos Cunha, Jorge Manara, Edson Nogara, Valter Köhler Fürstenau, Aldoir Aramburu, Galileu Dornelles, Possidonio Romero de Almeida.
15. Destaque regional/ Prendas – A 1a. Prenda Adulta - 2006 Jordane Antunes chegou à condição de 2a. Prenda Adulta da 10a. RT/MTG orgulhando a entidade;
16. TROFÉU – O antepenúltimo importante troféu conquistado pela entidade no desfile oficial do município pela CMT foi em 2007: O 2º lugar. O PQT Barra do Piraju é o atual bicampeão 2009 e 2010.
17. NOSSO IDEAL CHAMA CRIOULA - O Piquete Barra do Piraju tem anualmente homenageado os chameiros de Manoel Viana Otacílio Biscaíno, Ivo Bazzana e Luis Olmiro da Silva Lamberti(este exceto 2011). São gaúchos que vão nos diferentes rincões do Estado, todos os anos, buscar a centelha crioula a cavalo para nosso município). No ano de 2007 Ciro Mello representou nossa entidade, a cavalo, com a bandeira da entidade, no momento da fusão(13/9/2007) da Chama Crioula que veio de São Nicolau com a que veio da Fazenda Conceição do Piraju. Em 2008 foi Dionatan Baialardi Pereira que nos representou na buscada da Chama na Cidade de Unistalda. Em 2009 foi Marcio Valau que foi a Cacequi trazer a Chama que foi acendida em São Lourenço do Sul em 22.08.2009. Em 2010 representaram a entidade em Itacurubi, em 09.09.2010, o Dr. Paulo Nogueira, Milton Saldanha e o jovem Didizinho. Agora 2011 foi Mario de Deus, Didizinho(José Eloi Souza Silva) e Yuri Silva
18. Atual Prendado:
1a prenda adulta:
2a prenda Adulta: SIRLENE DE FREITAS BORDINHÃO
1a prenda Juvenil: JULIANE FORTES SALLES
2ª Prenda Juvenil: MARAISA SOARES
1ª Prenda Mirim: ALEXSANDRA DOS SANTOS DA CRUZ
2a prenda Mirim: AMANDA CÁCERES KRUG
Chinoquinhas: LAVÍNIA DE DEUS SOARES e MARISTELA DOS SANTOSDACRUZ
19. Atual Patronagem - GESTÃO 2011/2012 - Posse 18.09.2011
Patrão SILVIO GIOVANE DOS SANTOS FREITAS
Patrão de Honra: MIGUEL ARGEMIRO SOARES GARAIALDI
Capataz VALMIR VALAU
1º Sota Capataz TAMARA SOARES
2º Sota Capataz SIMÃO FREITAS
Encarregado das Pilchas MARCIO VALAU
Encarregado da Guaiaca PAULO PUGLIERO
CONSELHO DE VAQUEANOS – Titulares
Jesus Caminha de Freitas
Ciro Mello
Adair Saldanha da Cruz
José Carlos Cáceres
Dionatha Baialarde
Ricardo Menezes
Valmir Santiago
Suplentes - Daniele Cáceres
Mateus Danelli
Laídes Vessozi
Carlos Rodrigues
Adão fontoura
Rosalina Mello
Rafael da Silva
Eloi de Souza Silva - Didizinho
Iuri Rainerich de Souza Silva
Fernando Fortes Salles
Vagner Roberto Soares
Dicão Saldanha
Milton do Passo Novo
20. Histórico de Gaúchos mais bem pilchados na entidade: Peão Farroupilha 2005 foi Ciro Mello; em 2006 foi Eloi Santos da Silva (Didi);em 2007 Antonio Carlos Bittencourt Betim, em 2008 Salvador Rodrigues, em 2009 Mateus Danelli, em 2010 foi Antonio Carlos Betim e 2011 Silvio Lopes Gonçalves.
22. O Piquete Barra do Piraju com muito esforço tem procurado estar em dia com a anualidade para o MTG e participativo junto a Coordenadoria Municipal Tradicionalista.
23. O ano de 2011 marcou a primeira vez da Escolha de um Prendado para o município de Manoel Viana e o Barra do Piraju conquistou com a prenda CAROLINA BENITES FERREIRA a faixa de 1ª. PRENDA MIRIM 2011-2012.
24. Meta: Realizar um ótimo desfile cantando os Ideais, a Cidadania e a Revolução. Em 2002 conquistamos o 3º lugar, em 2003 e 2004 ganhamos o troféu participação, 2005 o 3º lugar, em 2006 fomos 6º colocado, em 2007 chegamos ao inédito 2º lugar, em 2008 fomos a esperança, em 2009 nasceu o título - 1º lugar e em 2010 conquistamos o segundo título.
ANEXO 02 - A Música-Tema
Cantando nossas raízes
Letra e música: Érlon Péricles e Duca Duarte
Nossas raízes vem contando a trajetória
Que a própria história desenhou no nosso chão,
Com cicatrizes de derrotas e vitórias
E um sentimento de amor no coração.
A base forte é a criação dos Sete Povos
Que trouxe a arte, o cultivo e a religião...
Depois as tropas e o “gaudério” em seu cavalo
Abriram cancha para a colonização.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Se misturaram etnias e valores
Forjando assim um ideal para seguir,
Surgiu então a Província de São Pedro
E em casa estância um novo sonho a construir.
Seguiu a história pelas mãos dos Açorianos
Que foram erguendo o futuro de sua gente,
Fé no trabalho, com bravura e com coragem
E desse jeito o Rio Grande foi em frente!
Era o progresso gerando a prosperidade
Cobrando o preço do sucesso da jornada,
Assim o negro que era escravo nas Charqueadas
Ficou com marcas que o tempo não apaga.
Muitas batalhas, muitas guerras e peleias
E se organiza a sociedade nesse instante,
Fora chegando os colonos alemães
E na bagagem os seus sonhos imigrantes.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Enfim chegamos na epopéia farroupilha
Maior herança que esta terra nos legou,
O sentimento de civismo e liberdade
É o atavismo que a história nos deixou.
E este desejo de justiça e igualdade
Foi o braço forte a defender nossas fronteiras,
Fazendo frente aos inimigos estrangeiros
Saga gaúcha que também foi brasileira.
E vem a causa federal republicana
Os pica paus e maragatos vão a luta...
Em meio à guerra, sob a Serra outro imigrante
Surge o colono italiano em sua labuta.
É índio, é negro, é português, é açoriano...
É alemão, é italiano e outros mais...
No rosto antigo e no sorriso da criança
Esta presente a história desses ancestrais.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Identidade, tradição e gauchismo
Força nativa que vem do ventre da terra,
Nossas raízes são orgulho de uma raça
Que pelo tempo fez a paz e fez a guerra.
Homem gaúcho, mão no peito canta o hino
Sabe das cores que tremulam na bandeira,
Pois igualdade, liberdade e humanidade
São ideais que seguem pela vida inteira.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Letra e música: Érlon Péricles e Duca Duarte
Nossas raízes vem contando a trajetória
Que a própria história desenhou no nosso chão,
Com cicatrizes de derrotas e vitórias
E um sentimento de amor no coração.
A base forte é a criação dos Sete Povos
Que trouxe a arte, o cultivo e a religião...
Depois as tropas e o “gaudério” em seu cavalo
Abriram cancha para a colonização.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Se misturaram etnias e valores
Forjando assim um ideal para seguir,
Surgiu então a Província de São Pedro
E em casa estância um novo sonho a construir.
Seguiu a história pelas mãos dos Açorianos
Que foram erguendo o futuro de sua gente,
Fé no trabalho, com bravura e com coragem
E desse jeito o Rio Grande foi em frente!
Era o progresso gerando a prosperidade
Cobrando o preço do sucesso da jornada,
Assim o negro que era escravo nas Charqueadas
Ficou com marcas que o tempo não apaga.
Muitas batalhas, muitas guerras e peleias
E se organiza a sociedade nesse instante,
Fora chegando os colonos alemães
E na bagagem os seus sonhos imigrantes.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Enfim chegamos na epopéia farroupilha
Maior herança que esta terra nos legou,
O sentimento de civismo e liberdade
É o atavismo que a história nos deixou.
E este desejo de justiça e igualdade
Foi o braço forte a defender nossas fronteiras,
Fazendo frente aos inimigos estrangeiros
Saga gaúcha que também foi brasileira.
E vem a causa federal republicana
Os pica paus e maragatos vão a luta...
Em meio à guerra, sob a Serra outro imigrante
Surge o colono italiano em sua labuta.
É índio, é negro, é português, é açoriano...
É alemão, é italiano e outros mais...
No rosto antigo e no sorriso da criança
Esta presente a história desses ancestrais.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Identidade, tradição e gauchismo
Força nativa que vem do ventre da terra,
Nossas raízes são orgulho de uma raça
Que pelo tempo fez a paz e fez a guerra.
Homem gaúcho, mão no peito canta o hino
Sabe das cores que tremulam na bandeira,
Pois igualdade, liberdade e humanidade
São ideais que seguem pela vida inteira.
TERRA GAÚCHA, POVO FELIZ!
REVIVO A HISTÓRIA
PRA CANTAR NOSSA RAIZ!
Anexo 03 - Referências da pesquisa
http://www.vivernocampo.com.br/tradicoes/chimarrao2.htm
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